Operação do GDF oferece assistência social, saúde, moradia e qualificação profissional

As ações de acolhimento do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua atenderam 30 pessoas nesta semana em 25 pontos diferentes do Plano Piloto. A iniciativa, coordenada pela Casa Civil do Governo do Distrito Federal (GDF), busca oferecer serviços públicos essenciais nas áreas de saúde, emprego, moradia e assistência social.
Como parte da operação, foram desmontadas 12 estruturas precárias e cinco caminhões foram utilizados para a remoção de materiais inservíveis, encaminhados para a Unidade de Recebimento de Entulho (URE) do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Somente nesta sexta-feira (14), sete pessoas foram atendidas, três estruturas foram desconstituídas e um caminhão de entulho foi retirado de locais entre a Feira da Torre de TV e o Eixo Cultural Ibero-americano.

A mobilização segue as diretrizes do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua do DF e conta com a participação de profissionais de diversas secretarias, incluindo Desenvolvimento Social (Sedes), Saúde (SES), Educação (SEE) e Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), além de órgãos como DF Legal, Sejus, SLU, Novacap, Codhab, Detran, polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e Conselho Tutelar.
Durante as abordagens, as equipes do GDF disponibilizam serviços como atendimento em saúde, assistência social, educação e orientação sobre cuidados com animais domésticos. Além disso, são oferecidos benefícios como deslocamento interestadual e um auxílio excepcional de R$ 600 para aqueles sem condições de pagar aluguel. Também há vagas em abrigos e programas de qualificação profissional, como o RenovaDF, além do cadastro para unidades habitacionais.
O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública voltado à população em situação de rua após a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal, de ações de abordagem no último ano. Após uma fase de testes iniciada em maio, quando o GDF realizou visitas na Asa Sul e em Taguatinga, a iniciativa foi consolidada, permitindo o atendimento de cerca de 50 pessoas com serviços de assistência social e suporte governamental.