Da redação
Aquisição pode ampliar presença nacional da instituição, mas enfrenta resistência de setores políticos da oposição

O Banco de Brasília (BRB) anunciou recentemente a intenção de adquirir 58% das ações do Banco Master, movimento estratégico que visa expandir sua atuação nacional e fortalecer sua posição no mercado financeiro. A decisão, no entanto, gerou forte reação de setores políticos ligados à oposição ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que tentam barrar a negociação.
As críticas ao BRB não são novidade. A instituição já foi alvo de resistência quando patrocinou o Flamengo, restaurou pontos turísticos de Brasília e passou a estampar sua marca em eventos internacionais, como a Fórmula 1. Agora, com a possível aquisição do Banco Master, a oposição levanta questionamentos sobre a sustentabilidade da operação.
Enquanto os críticos alegam riscos financeiros e administrativos, o mercado reagiu positivamente. Após o anúncio, as ações do BRB chegaram a valorizar 100% na Bolsa de Valores, refletindo a confiança dos investidores na transação. Segundo comunicado oficial do banco, a compra pode trazer vantagens estratégicas, como a diversificação do portfólio e a ampliação da base de clientes, além de fortalecer sua atuação no crédito privado e reduzir custos operacionais.
A transação ainda será analisada por órgãos reguladores, como o Banco Central e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), garantindo a legalidade e transparência do processo. Enquanto isso, a movimentação do BRB reforça sua transformação nos últimos anos, consolidando-se como um dos poucos bancos públicos competitivos no país.