Denúncias de funcionárias apontam comportamento abusivo e racismo por parte de Cida Gonçalves e sua secretária-executiva; ministério promete nota oficial

Funcionárias e ex-funcionárias do Ministério das Mulheres acusam a ministra Cida Gonçalves e sua secretária-executiva, Maria Helena Guarezi, de assédio moral e racismo. As denúncias foram divulgadas pelo site Alma Preta, que ouviu 17 pessoas, sob condição de anonimato, que relataram um ambiente de trabalho tóxico, com perseguições, crises de burnout e ameaças de demissão. Desde o início da gestão de Cida, o Diário Oficial da União registrou 59 exonerações no ministério.
Uma das denúncias mais graves envolve a demissão de Carmen Foro, ex-secretária de Articulação Institucional, em agosto. Segundo relatos, Cida Gonçalves teria ameaçado outras funcionárias da equipe de Foro, sugerindo que quem era aliado dela também seria desligado. Além disso, Maria Helena Guarezi foi acusada de fazer comentários racistas sobre o cabelo de Foro, em tom depreciativo durante uma reunião.
Em resposta ao site Poder360, a ministra Cida Gonçalves afirmou que seguirá normalmente em suas funções e que um afastamento só ocorrerá por decisão do presidente Lula. Até o momento, o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) não registra ações formais contra a ministra ou sua secretária-executiva.
O Ministério das Mulheres ainda não se pronunciou oficialmente sobre as denúncias, mas uma nota está sendo preparada para esclarecer as acusações.
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