Professores do DF encerram greve após 24 dias com promessa de nomeações e gratificações

Da redação

Categoria aceitou proposta do GDF que prevê contratação de 3 mil concursados, valorização de titulações e garantia de não corte de ponto

Após 24 dias de paralisação, os professores da rede pública do Distrito Federal decidiram encerrar a greve nesta quarta-feira (25/6). A decisão foi tomada em assembleia-geral realizada no estacionamento entre o Eixo Cultural Ibero-Americano e a Torre de TV. A categoria aprovou, em votação apertada, a proposta apresentada pelo Governo do Distrito Federal (GDF).

Pelo acordo, o GDF se compromete a nomear ao menos 3 mil aprovados em concursos da Secretaria de Educação (SEEDF) até dezembro deste ano. Atualmente, a rede pública conta com 9.420 professores efetivos e cerca de 15 mil temporários.

O Executivo local também garantiu que não haverá corte de ponto dos grevistas, medida inicialmente anunciada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB). Além disso, foram prometidos reajustes nas gratificações por titulação a partir de janeiro de 2026: 10% para especialização, 20% para mestrado e 30% para doutorado.

A greve teve início em 2 de junho. Segundo o Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF), os principais pontos da pauta incluíam reajuste salarial de 19,8%, reestruturação da carreira, regularização do envio de dados de temporários ao INSS e a convocação de concursados.

Durante o movimento, o Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT) autorizou corte de ponto dos grevistas e multa diária de R$ 300 mil ao Sinpro-DF. A proposta que selou o fim da paralisação foi apresentada na segunda-feira (23/6), após articulação do deputado distrital Chico Vigilante (PT).

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Milton Gonçalves é jornalista e editor chefe do portal edibrasilia.com.br

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